Reforma curricular de São Paulo e as regulações do trabalho docente
DOI:
https://doi.org/10.5585/dialogia.N22.6068Palavras-chave:
trabalho docente, regulação, reforma educativa, prática de ensinoResumo
Recentemente, o governo paulista apresentou aos professores uma reforma curricular, propondo, por meio de Cadernos, um planejamento de como ensinar em aula em uma abordagem construtivista do ensino. Por outro lado, tem sido uma prerrogativa básica dos professores, ao exercerem sua profissão, planejar ações e realizar decisões curriculares sobre a aula, ainda que influenciadas por determinações externas. Estas se ampliam, em âmbito internacional. Se o currículo paulista, conforme analisado, exime do planejamento e propõe menor margem de decisão ao professor, o objetivo deste estudo é analisar se este currículo, do modo como proposto, altera a prática docente e é visto como forma de regulação da prática pelos professores. Eles consideram que a vinda dos Cadernos, atrelada a avaliações, são tentativas de maior controle sobre seu trabalho. Ainda que pouco modifiquem sua prática com o uso dos Cadernos, entendem que, por terem flexibilidade neste uso, a reforma não diminuiu sua autonomia.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2015-12-02
Como Citar
MASSABNI, Vânia Galindo. Reforma curricular de São Paulo e as regulações do trabalho docente. Dialogia, [S. l.], n. 22, p. 161–172, 2015. DOI: 10.5585/dialogia.N22.6068. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/dialogia/article/view/6068. Acesso em: 19 dez. 2024.
Edição
Secção
Artigos