Marca como estratégia de desenvolvimento territorial: convergência entre branding de cidade com o plano de diretor do município de São Paulo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5585/remark.v21i1.20542

Palavras-chave:

Marca de cidade, Branding territorial, Desenvolvimento territorial, Plano diretor

Resumo

Objetivo do estudo: o objetivo do artigo é compreender como a marca territorial está articulada com os planos diretores municipais, em escala municipal, com base no caso do município de São Paulo.

Metodologia/abordagem: pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa, com delineamento documental. O corpus da pesquisa foi constituído pelo Brandbook da marca São Paulo e pelo Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo.

Principais resultados: Verificou-se que há algumas convergências entre os pilares da marca e conteúdos do plano diretor, mas sem ser uma articulação explícita.

Contribuições teóricas/metodológicas: a criação de marcas territoriais é um recurso que pode reafirmar a dimensão territorial dos processos de desenvolvimento e valorizar os recursos e ativos nele existentes.

Relevância/originalidade: o estudo contribui para fortalecer o campo de estudos da Comunicação para o Desenvolvimento.

Implicações para a gestão ou sociais: a reflexão pode fortalecer a compreensão da comunicação como elemento constituinte dos planos e desenvolvimento dos municípios.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Monica Franchi Carniello, Universidade de Taubaté e Fatec Pindamonhangaba

Doutora

Moacir José dos Santos, Universidade de Taubaté e Centro Universitário Módulo

Doutor

Referências

Anholt, S. (2007). Competitive identity: The new Brand management for nations, cities, and regions, New York, NY: Palgrave Macmillan.

Anholt, S. (2010), “Definitions of place branding-working towards a resolution”, Place Branding and Public Diplomacy, Vol. 6 No. 1, pp. 1-10.

Artêncio, M. M.; Mariutti F. G.; Giraldi, J. M. E. (2020) 20 Anos de Publicações sobre Marca-de-Lugar no Brasil: um panorama analítico-reflexivo da produção acadêmica. XXIII SEMEAD Seminários em Administração. Recuperado em 1 agosto, 2021, de https://login.semead.com.br/23semead/anais/arquivos/1141.pdf?

Barquero, A. V. (2001) Desenvolvimento endógeno em tempos de globalização. Porto Alegre: Fundação de Economia e Estatística.

Barranquero-Carretero, A. Sáez-Baeza. (2015) Comunicación y buen Vivir.La crítica descolonial y ecológica a la comunicación para el desarrollo y el cambio social.

Palabra Clave, v. 18, n.1, p. 41-82. DOI:10.5294/pacla.

Bloom Consulting. (2019) Portugal City Brand Ranking, Recuperado em 10 maio, 2019, de https://www.bloom-consulting.com/pt/bloom-consulting-portugal-city-brand- ranking/index.html#/?municipality=171

Brasil (2001) Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001. Estatuto da Cidade e Legislação Correlata. 2. Ed., Atual. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2002. Recuperado em 26 julho, 2021, de

http://www.geomatica.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2015/03/Estatuto-da-Cidade.pdf

Carniello, M., & dos Santos, M. (2021). Comunicação para o desenvolvimento territorial: análise da Política Nacional de Desenvolvimento Regional. Redes (St. Cruz do Sul Online), 26. doi: https://doi.org/10.17058/redes.v26i0.15670

Castells, M. A (2000). Questão Urbana. São Paulo, Ed. Paz e Terra.

Cleava, Evan et al. (2016) The role of place branding in local and regional economic development: bridging the gap between policy and practicality, Regional Studies, Regional Science, 3:1, 207-228. Recuperado em 26 julho, 2021 de DOI:10.1080/21681376.2016.1163506.

Costamagna, P.; Pérez, R.; Spinelli, E. (2013) Elementos de um enfoque pedagógico para el desarrollo territorial. S. L, conectadel, dezembro 2013. Recuperado em 26 julho, 2021 de http://www.conectadel.org/wp-ontent/uploads/downloads/2014/03/ElementosenfoquepedagogicoDET.pdf

Dallabrida, V. R. (2016) Ativos territoriais, estratégias de desenvolvimento e governança territorial: uma análise comparada de experiências brasileiras e portuguesas. Revista Eure, v. 42, n. 126, p. 187-212, mayo. Recuperado em 29 julho, 2021 de https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0250-71612016000200009

Dallabrida, Valdir Roque; Rotta, Edemar; Büttenbender, Pedro Luís (2021). Pressupostos epistêmico-teóricos convergentes com a abordagem territorial. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, [S.l.], v. 17, n. 2, jun. Recuperado em 30 julho, 2021 de https://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/6343/1096.

Dowbor, Ladislau (1996). Governabilidade e descentralização. Perspectiva, São Paulo: SEADE, v. 10, n.3, ju./set.

Florek, M., Insch, A., & Gnoth, J. (2006). City council websites as a means of place brand identity communication. Place Branding, 2(4): 276-296.

Flores, Murilo (2006). A identidade cultural do território como base de estratégias de desenvolvimento - Uma visão do estado da arte. Recuperado em 26 julho, 2021 de https://static.fecam.net.br/uploads/28/arquivos/4069_FLORES_M_Identidade_Territorial_como_Base_as_Estrategias_Desenvolvimento.pdf

Fonseca Junior, Wilson Corrêa (2012). Análise de conteúdo. Duarte, Jorge & Barros, Antonio (Org.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2 ed. 6. reimpr. São Paulo: Atlas.

Heeks, R. (2008) ICT4D 2.0: The next phase of applying ICT for international development. Computer, v. 41, n. 6, p. 26–31.

IBGE (2021) Cidades. São Paulo. Recuperado em 26 julho, 2021 de https://cidades.ibge.gov.br/

Imeant (2021) Masterly people of Turkey. City branding for Gaziantep. 2021. Recuperado em 26 julho, 2021 https://www.imeanit.com/portfolio/masterly-people-of-gaziantep/

Insch, Andrea & Florek, Magdalena. (2008).A Great Place to Live, Work and Play: Conceptualising Place Satisfaction in the Case of a City's Residents. Journal of Place Management and Development.1.138-149.10.1108/17538330810889970.

Kavaratzis, M. (2008). From city marketing to city branding: An interdisciplinary analysis with reference to Amsterdam, Budapest and Athens. s. n.

Kleine, D. (2013) Technologies of choice?: ICTs, development, and the capabilities approach. Cambridge: The MIT Press.

Kotler, P. et al. (2006) Marketing de lugares. São Paulo: Pearson.

Lisboa, Severina Sarah, Heller, Léo e Silveira, Rogério Braga (2013) Desafios do planejamento municipal de saneamento básico em municípios de pequeno porte: a percepção dos gestores. Engenharia Sanitária e Ambiental [online], v. 18, n. 04 de pp. 341-348. Recuperado em 1 agosto, 2021, de https://doi.org/10.1590/S1413-41522013000400006

Mariutti, F. G. (2012) Análise da imagem do Brasil por meio do Anholt Nation Branding Index. Revista Turismo Visão e Ação – Eletrônica, Vol. 14 - nº 1 - p. 67–81 / jan-abr. Recuperado em 1 agosto, 2021, de https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rtva/article/view/2408/2167

Mariutti, F.G. (2017). The placement of country reputation towards place management. Journal of Place Management and Development, v.10, n.3, p. 240-253.

Mariutti, F.; Giraldi, J. M. E. (2021).Branding Cities, Regions and Countries: The Roadmap of Place Brand Equity. RAUSP Management Journal, v. 56, n. 2, p. 202-216.

Martins, José Roberto (2006). Branding. Um manual para você criar, gerenciar e avaliar marcas.3 ed. Global Brands.

Pedeliento, G. & Kavaratzis, M., (2019) Bridging the gap between culture, identity and image: a structurationist conceptualization of place brands and place branding, Journal of Product & Brand Management. Recuperado em 25 outubro 2021, de https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/JPBM-01-2018-1735/full/html

Panos London (2007) The case for communication in sustainable development. London, Panos London, 2007.

Pecqueur, B. (2004) Le développement territorial: une nouvelle approche des processos de développement pour les économies du Sud. France: Université Joseph Fourier.

Prefeitura de São Paulo (2021). Secretaria de Turismo, Recuperado em 26 julho, 2021, de https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/desenvolvimento/turismo/

Rosemberg, M. (2000) Le marketing urbain en question – Production d´espace et de le discours ans quatre projects de villes. Paris: Anthropos.

Sánchez, Fernanda (2001) A reinvenção das cidades na virada de século. Agentes, estratégias e escalas de ação política. Revista de Sociologia Política, Curitiba, n. 16, p. 31-49, jun. Recuperado em 26 julho 2021, de https://www.scielo.br/j/rsocp/a/63CscvjkSmfXqPbKtttkDfn/?format=pdf&lang=pt 2021.

Santos, Milton (2002). A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. Vol. 1. Edusp, 2002.

São Paulo Brand Book (2011) V. 03. Recuperado em 26 julho, 2021, de https://spturis.com/marcasp/MarcaSP.pdf

São Paulo (2014). Plano diretor estratégico do município de São Paulo. Lei nº 16.050/2014. Texto da lei ilustrado.

Sassen, S. (2008) As diferentes especializações das cidades globais. South America: Urban Age, 2008. Recuperado em 26 julho, 2021, de http://downloads.lsecities.net/0_downloads/archive/_SA/02_NewsPaper_Essay_Sassen_por.pdf

Schramm, W. (1970) Comunicação de massa e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Bloch.

Sen, Amartya (2000). Desenvolvimento como Liberdade. São Paulo: Companhia das Letras.

Servaes, Jan (2007) Communication for Development and Social Change. New Delhi: SAGE.

Souza, Marcelo Lopes (2003). Mudar a Cidade – Uma Introdução Crítica ao Planejamento e à Gestão Urbanos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

Ultramari, Clovis; Silva, Roberto Carlos Evencio de Oliveira da (2017). Planos Diretores em linha do tempo: Cidade brasileira 1960-2015. XVII Enanpur; São Paulo.

Downloads

Publicado

31.01.2022

Como Citar

Carniello, M. F., & dos Santos, M. J. (2022). Marca como estratégia de desenvolvimento territorial: convergência entre branding de cidade com o plano de diretor do município de São Paulo. ReMark - Revista Brasileira De Marketing, 21(1), 134–153. https://doi.org/10.5585/remark.v21i1.20542