Suzano: a educação na mira dos massacres lumpenradicais
DOI:
https://doi.org/10.5585/dialogia.N33.13790Palavras-chave:
Escola, Massacres, Lumpenradicais, Corpo, Ressentimento.Resumo
O texto analisa o massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano – São Paulo, à luz dos outros massacres ocorridos em ambientes escolares e aproximados nos últimos vinte anos, desde Columbine, no mundo. Para tanto, conecta os pensamentos de Franco Bifo Berardi, Angela Nagle e Achille Mbembe para pensar a formação de subjetividade lumpenradical a partir dos fóruns digitais (chans) da deep web e o atrito entre corpo, capitalismo e ambiente virtual. Analisa então suas relações com a frustração, a raiva e o ressentimento que se traduzem em gestos de acting out em geral contra outros estudantes e mulheres, tomados como símbolos negativos por uma virilidade ferida pelos avanços sociais e por uma ação que nega o pensamento, colocando a educação e suas instituições como alvo preferencial.
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