Imagens em movimento nas aulas de história e o seu impacto no desenvolvimento de competências de autoaprendizagem em estudantes da educação básica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5585/dialogia.n37.19356

Palavras-chave:

Imagens em Movimento, Cinema, História, Competências de Autoaprendizagem

Resumo

As imagens em movimento foram ganhando, com o tempo, cada vez mais importância na sociedade e, também, na educação. O cinema ou o filme documentário, por exemplo, têm a capacidade de representar de forma dinâmica certos acontecimentos ocorridos no mundo real e auxiliar na compreensão dos conteúdos lecionados, ao mesmo tempo que promove um ambiente descontraído e motivador. Com base neste pressuposto, este artigo tem como objetivo apresentar um estudo de caso qualitativo realizado com 14 estudantes de educação básica em Portugal, para avaliar de que forma as imagens em movimento contribuem para o desenvolvimento de competências de autoaprendizagem nas aulas de História nas dimensões consideradas: Aprendizagem Ativa, Iniciativa e Autonomia. Os resultados mostraram que a utilização desta estratégia pedagógica contribui para o desenvolvimento de competências de autoaprendizagem, sobretudo em relação à motivação para aprender, a autonomia e a iniciativa individual para aprofundar conhecimentos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Miguel Pinheiro, Universidade Coimbra, Faculdade de Letras - FLUC

Mestre em Ensino de História no 3º CEB e no ES

Sara Dias-Trindade, Universidade Coimbra, Faculdade de Letras – FLUC Centro de Estudos Interdisciplinares - CEIS20

Doutoramento em História, Didática

Pedro Alves, Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa - EA-UCP Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes – CITAR

Doutoramento em Comunicação Audiovisual

Referências

ALENCAR, Sylvia Elisabeth de Paula; O cinema na sala de aula: Uma aprendizagem dialógica da disciplina de História; Dissertação de mestrado; Fortaleza – Ceará, 2007.

BARDIN, L. L´analyse de contenu. Paris: PUF, 1977.

BERGALA, Alain. La Hipótesis Del Cine: Pequeño tratado sobre la transmisión del cine en la escuela y fuera de ella; Barcelona: Laertes Educatión, 2007.

CAMACHO, João Carlos Orta. Os alunos de Lumière: Experiência de inclusão do Cinema na Didática da História da Cultura e das Artes. Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, 2018.

CARVALHO, António Manuel Gomes. A importância do documentário na aula de História e da reportagem na aula de Geografia no ensino básico e secundário. (relatório de mestrado). Braga: Universidade do Minho, 2013.

DIAS-TRINDADE, Sara. Moving pictures: a way of understanding and studying history in higher education. In Abellán-García Barrio, Á. (coord.). Cada imagen es un mundo. Madrid: Editorial Sindéresis, 2020. p. 135-148

DIAS-TRINDADE, Sara; MOREIRA, José António; Pedagogical scenarios enriched with audiovisual technologies and their impact on the promotion of the learning skills of inmate students in Portugal. Digital Education Review, v. 35, June 2019. 97-110. DOI: https://doi.org/10.1344/der.2019.35.97-110.

DIAS-TRINDADE, Sara; RIBEIRO, Ana Isabel. O espaço do cinema na didática da História. Revista de Linguagem do Cinema e do Audiovisual, v. 5, n. 2. 2016. 27-34.

FARIA, Luísa; RURATO, Paulo; SANTOS, Nelson Lima. Papel do auto-conceito de competência cognitiva e da auto-aprendizagem no contexto sócio-laboral. Análise Psicológica, 2 (XVIII), 2000. s.p.

FERREIRA, Eurico Costa. O uso dos audiovisuais como recurso didático. (Relatório de Mestrado). Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2010.

FIGUEIREDO, Sérgio Oliveira. O cinema e a História: A utilização do cinema no processo de tese (Relatório de Mestrado). Lisboa: Universidade de Lisboa, 2018.

GARCÍA, Álvaro Pérez; RUÍS, Daniel Muñoz. Análisis didáctico de narrativa audiovisual, in ALVES, Luís Alberto; GARCÍA GARCÍA, Francisco; ALVES, Pedro (orgs.) Aprender del cine: narrativa y didáctica. Madrid: ICONO14 Editorial, 2014. p. 111-148

MAINARDES, Jefferson, & CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Autodeclaração de princípios e de procedimentos éticos na pesquisa em Educação. In ANPEd – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. Ética e Pesquisa em Educação. Subsídios. v. 1, p. 129-132, Brasil: ANPEd, 2019.

MARTINS, Guilherme d´Oliveira (coord.). Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória. Lisboa: Ministério da Educação, 2017.

RANCIÈRE, Jacques. The Emancipated Spectator. Nova Iorque: Verso, 2009.

REIGADA, Tiago. Ensinar com a sétima arte: O espaço do cinema na Didática da História. (Tese de Doutoramento). Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2013.

SILVA, Marcos. História, filmes e ensino: desavir-se, reaver-se. In NÓVOA, Jorge, FRESSATO, Soleni Biscouto; FEIGELSON, Kristian (coord.). Cinematógrafo: Um olhar sobre a História (pp. 147-158). Salvador: Editora UNESP, 2009.

SPCE – Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Carta Ética. Instrumento de regulação ético-deontológica. Porto: SPCE.

TAVARES, Marisa Ferreira. Vem e vê: a utilização do filme no processo de ensino-aprendizagem de História e de Geografia. (Dissertação de Mestrado). Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2011.

VALA, J. A. Análise de conteúdo. In SILVA, A.; PINTO, J. (eds.). Metodologia das Ciências Sociais. Porto: Edições Afrontamento, 1986. s.p.

Publicado

17.05.2021

Como Citar

PINHEIRO, Miguel; DIAS-TRINDADE, Sara; ALVES, Pedro. Imagens em movimento nas aulas de história e o seu impacto no desenvolvimento de competências de autoaprendizagem em estudantes da educação básica. Dialogia, [S. l.], n. 37, p. e19356, 2021. DOI: 10.5585/dialogia.n37.19356. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/dialogia/article/view/19356. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Modos de fazer e de pensar a História da Educação