Concepções dos discentes sobre estágio supervisionado obrigatório na formação inicial de professores

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5585/41.2022.21688

Palavras-chave:

estágio supervisionado obrigatório, formação inicial de professores, relação teoria-prática

Resumo

Esse artigo tem como objetivo, analisar a concepção dos licenciandos das áreas de ciências da natureza, matemática e ciências agrícolas, da sede da UFRPE, sobre o componente curricular estágio curricular supervisionado. A abordagem da pesquisa foi qualitativa, do tipo estudo de caso. A amostra foi com 71 estudantes do último semestre da disciplina de estágio curricular supervisionado. Para a construção dos dados, utilizamos como instrumento, o questionário. Os dados apontaram três concepções de estágio: aplicação da teoria à prática, vivência no ambiente escolar e experiência em sala de aula. A base teórico-metodológica foi a análise de conteúdo de Bardin(2016). Partindo do princípio de que o estágio curricular supervisionado, geralmente, é entendido como a parte prática do curso, consideramos um avanço quando a maioria dos sujeitos concebem este componente curricular como vivência no campo de atuação. Isto pode significar a possibilidade de articulação entre teoria, prática e contexto escolar.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Elizabete Pereira dos Santos, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE

Doutora em Ciências da Educação

Departamento de Educação da Universidade Federal Rural de Pernambuco, da Área II - Métodos e Técnicas de Ensino.

Suely Alves da Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE

Pós-Doutorado em Educação

Departamento de Educação da Universidade Federal Rural de Pernambuco, da Área II - Métodos e Técnicas de Ensino.

Referências

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2016. 225p.

BARREIRO, I. M. F.; GEBRAN, R. A. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na Formação de Professores. São Paulo: Avercamp, 2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 4.024. Brasília, DF, 1961.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases para o ensino de 1º e 2º graus nº 5.692. Brasília, DF, 1971.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394, 20 de dezembro de 1996. Brasília, DF, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação- Parecer CNE/ CP nº 9, de 08 de maio de 2001. Brasília, DF, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação- Parecer CNE/ CP nº 28, de 02 de outubro de 2001. Brasília, DF, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação- Resolução CNE/ CP, nº 2 de 19 de fevereiro de 2002. Brasília, DF, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação- Parecer CNE/CP nº.2/2015 aprovado em 9/6/2015. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação inicial e continuada dos Professores do magistério da educação Básica. Brasília, DF, 2015.

BRASIL. Ministério da Educação- Resolução CNE/CP nº.2/2015 aprovado em 01/7/2015. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Brasília, DF, 2015.

CARVALHO, S. R. de. O estágio supervisionado da teoria à prática: reflexões a

respeito da epistemologia da prática e estágio com pesquisa, a luz da pedagogia histórico-crítica. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n. 52, p.321-339, set.2013 – ISSN: 1676-2584.

DINIZ-PEREIRA. J. E. Formação de professores: pesquisa, representações e poder. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. 167 p.

DINIZ-PEREIRA. J.E. Formação de professores, trabalho docente e suas repercussões na escola e na sala de aula. Educação & Linguagem, São Paulo, ano 10, n. 15, p. 82-89, jan- jun, 2007.

FORMOZINHO, J. (Coord.) Formação de Professores: aprendizagem profissional e ação docente. Portugal: Porto Editora, LDA, 2009.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 14 ed. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2011.

FREIRE, P. Educação e mudança. 34 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011a.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 148 p. 2014. (Coleção leitura).

GATTI, B.A. Formação inicial de professores para a educação básica: as licenciaturas. Revista USP, São Paulo, n. 100, p. 33-46, dez/jan/fev. 2013-2014.

GATTI, B.A. Formação inicial de professores para a educação básica: pesquisas e políticas educacionais. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 25, n.57, p. 24-54, jan./abr. 2014.

GHEDIN, E. Professor reflexivo: da alienação da técnica à autonomia da crítica. In: PIMENTA, S.G.; GHEDIN, E. (Orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo, 4. ed. Editora: Cortez, p. 129-150, 2006.

LIBÂNEO, J.C. Reflexibilidade e formação de professores: outra oscilação do pensamento pedagógico brasileiro? In: PIMENTA, S. G.; GUEDIN, E. (Orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002.

MARTINS, A. F. Estágio supervisionado em física: o pulso ainda pulsa... Revista Brasileira de Ensino de Física, v.31, n. 3, 2009.

NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. 2 ed. Lisboa: Dom Quixote, 1995.

PICONEZ, S. C. B. A prática de ensino e o estágio supervisionado: a aproximação da realidade escolar e a prática reflexiva. In: FAZENDA, I. C. A. et al.; PICONEZ, S. C. B. (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 2015. Livro digital.

PIMENTA, S. G.; LIMA, M.S L. Estágio e Docência. 7º ed. São Paulo: Cortez, 2012.

SANTOS, M. E.P; SILVA, S. A. Concepção dos discentes das licenciaturas da UFRPE sobre estágio curricular supervisionado. In: XII ENPEC – Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 2019, Natal – RN. Anais... Promovido pela Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências - ABRAPEC, de 25 a 28 de junho de 2019, em Natal- RN. ISS 1809-5100.

Downloads

Publicado

24.06.2022

Como Citar

DOS SANTOS, Maria Elizabete Pereira; DA SILVA, Suely Alves. Concepções dos discentes sobre estágio supervisionado obrigatório na formação inicial de professores. Dialogia, [S. l.], n. 41, p. e21688, 2022. DOI: 10.5585/41.2022.21688. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/dialogia/article/view/21688. Acesso em: 12 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos