Experimentações autobiográficas: modos de transver a Amazônia e a mulher Amazônida
DOI:
https://doi.org/10.5585/49.2024.26815Palavras-chave:
escrita de si, Amazônia, corpo-fotografia, transver, mulherResumo
Entre dizeres, poemas, imagens e cartões-postais, movimentamos o desejo de inventar outras Amazônias e multiplicar as ideias de mulher amazônida. Neste trabalho, tecemos pensamentos por meio de um recorte formativo de duas mestrandas do Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências na Amazônia (PPGEEC), ao arquitetar modos inventivos de desenvolver o Impacto Social. Este elemento mencionado foi organizado através de uma experimentação com palavras e imagens com acadêmicos do curso de Licenciatura em Geografia, da Universidade do Estado do Amazonas. Alinhadas à escrita de si foucaultiana (1992) e a transvisão manoelina (1996), discutimos os modos acostumados de ver e dizer a Amazônia e a mulher amazônida, destacando os efeitos para a docência. A escrita de si mobilizada pela experimentação é potência no deslocamento das fixações que nos habitam, na mesma medida que é reinvenção de uma Amazônia, como também de uma mulher amazônida borrada, proporcionando constituições múltiplas, menores, singulares.
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