Corpo e currículo oculto na educação básica: discursos e práticas opressoras
DOI:
https://doi.org/10.5585/dialogia.N21.5213Palavras-chave:
Corpo, Currículo oculto, Educação Básica.Resumo
Sem a pretensão de generalizar a temática, propõe-se no presente artigo uma reflexão sobre os sentidos e as práticas hauridas nos discursos hegemônicos da inumanidade do outro, sobretudo pelo viés dos estigmas da corporeidade. Busca-se, por meio do estudo de caso, compreender a forma como os adolescentes nas escolas, compreendidas como instituições sociais, assumem a legitimidade dos discursos opressores, pautando suas ações em exclusão, agressão e intolerância. A partir dos ideais de beleza e estereótipos da corporeidade e sexualidade, as palavras de ordem da estética e do consumo determinam as categorizações do humano e do inumano, permitindo as expressões da barbárie como ação, sob o desinteresse dos profissionais da educação, ou mesmo com a conivência passiva e discreta destes. Para uma abordagem do corpo, não apenas como objeto da cultura, mas como produtor de sentido, pautar-se-á nos pensamentos de Freire (1997), Derrida (2011), Foucault (2009) e Gil (2000). Apresentar-se-á, neste texto, uma breve análise do currículo oculto que aclara as etiquetagens da condição humana e que põe a nu os tratamentos dados aos estudantes que são oprimidos e empurrados para a condição de inumanos.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- A primeira publicação do artigo pela Revista Dialogia, em caráter de exclusividade eletrônico e impresso;
- A indexação deste artigo em bases de dados nacionais e internacionais, diretórios, bibliotecas digitais e bases bibliométricas em que a Revista estiver e vir a estar inserida;
- É reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.