Língua inglesa como terceira língua: considerações sobre o ensino de línguas estrangeiras para estudantes surdos na educação básica brasileira

Autores

  • Felipe Flores Kupske Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.5585/dialogia.N28.6722

Palavras-chave:

Surdez. Língua inglesa. Educação Básica.

Resumo

Ainda são poucos os estudos no Brasil que buscam deslindar o desenvolvimento de línguas estrangeiras em contextos formais de instrução por estudantes surdos. Como consequência, o ensino de língua inglesa na escola inclusiva ainda se constitui como uma prática norteada por poucas bases teóricas. Nesse sentido, este trabalho busca discutir o ensino de língua inglesa para estudantes surdos na educação básica, trazendo à tona questões de motivação, transferência linguística e de interpretação no processo de ensino. Em nosso levantamento empírico  e bibliográfico, percebemos que o ensino de língua inglesa é mais complexo para o estudante surdo, pois é considerada sua terceira língua, dependente do sistema de Libras e do português. Notamos que o estudante surdo continua à margem educacional e, no caso do ensino de línguas, a situação é agravada, pois, nem sempre, tem oportunidades de interagir organicamente ou vê a língua estrangeira como relevante, dada sua configuração metodológica usual.

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Biografia do Autor

Felipe Flores Kupske, Universidade Federal da Bahia

Professor do Departamento de Letras Germânicas da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Doutor em Letras (UFRGS).

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Publicado

31.01.2018

Como Citar

KUPSKE, Felipe Flores. Língua inglesa como terceira língua: considerações sobre o ensino de línguas estrangeiras para estudantes surdos na educação básica brasileira. Dialogia, [S. l.], n. 28, p. 109–120, 2018. DOI: 10.5585/dialogia.N28.6722. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/dialogia/article/view/6722. Acesso em: 26 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos