Educação híbrida como tendência histórica: análise das realidades Brasileira e Portuguesa

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5585/44.2023.23864

Palabras clave:

educação híbrida, educação a distância, Brasil, Portugal.

Resumen

O objetivo deste artigo é apresentar a educação híbrida como tendência histórica no Brasil e em Portugal. A análise parte de duas pesquisas centrais: a tese de doutorado do primeiro autor que versa sobre o processo de institucionalização da Educação a Distância (EaD) pública brasileira; e o período de doutorado sanduíche realizado também pelo primeiro autor no âmbito da Universidade Aberta de Portugal (UAb). Como resultado da investigação, propomos a educação híbrida como tendência histórica nos dois países analisados. Nossa contribuição para o tema diz respeito, sobretudo, ao uso da dialética enquanto instrumento conceitual para a análise do fenômeno. Diante disso, como principal resultado defendemos que as condições histórico-sociais, juntamente com o movimento de maior compreensão dos sujeitos em face do que os circunda, tendem a culminar em cenários mais híbridos nos quais se atinja a superação das dicotomias ainda persistentes entre EaD e educação presencial.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Braian Garrito Veloso, Universidade Federal de Lavras – UFLA

Doutor em Educação – UFSCar

 

Daniel Mill, Universidade Federal de São Carlos – UFSCar

Doutor em Educação – UFMG

 

José António Moreira, Universidade Aberta de Portugal – Uab

Doutor em Ciências da Educação – UC

 

Citas

CHRISTENSEN, Clayton; HORN, Michael; STAKER, Heather. Ensino Híbrido: uma Inovação Disruptiva?. Boston: Clayton Christensen Institute, 2013. Disponível em: <https://porvir.org/wp-content/uploads/2014/08/PT_Is-K-12-blended-learning-disruptive-Final.pdf>. Acesso em: 10 dez. 2022.

DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. Tradução de Andréa Stahel M. da Silva. São Paulo: Edipro, 2016.

DURKHEIM, Émile. O suicídio. Tradução de Andréa Stahel M. da Silva. São Paulo: Edipro, 2014.

ENGELS, Friedrich. Anti-Dühring: a revolução da ciência Segundo o senhor Eugen Dühring. Tradução de Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2015.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 11. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política: Livro I: o processo de produção do capital. Tradução de Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2013. 875 p.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã: crítica da mais recente filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas (1845-1846). Tradução de Rubens Enderle, Nélio Schneider e Luciano Cavini Martorano. São Paulo: Boitempo, 2007.

MILL, Daniel; CHAQUIME, Luciane Penteado. Apontamentos sobre a educação híbrida como estratégia educacional para a cultura digital. In: MILL, Daniel; SANTIAGO, Glauber. (org.). Luzes sobre a gestão da educação a distância: uma visão propositiva. São Carlos: SEaD-UFSCar, 2021. p. 227-245.

MOREIRA, José António; SCHLEMMER, Eliane. Por um novo conceito e paradigma de educação digital onlife. In: Revista UFG, v. 20, 63438, 2020. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/63438>. Acesso em: 24 nov. 2022.

MORAN, José. Educação Híbrida: um conceito-chave para a educação, hoje. In: BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi Neto; TREVISANI, Fernando de Mello. (org.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015, p. 27-46.

PORTUGAL. Decreto-Lei n.º 133/2019, de 03 de setembro de 2019. Aprova o regime jurídico do ensino superior ministrado a distância. Diário da República, Lisboa, 03 set. 2019a. N. 168, p. 49-57. Disponível em: <https://files.dre.pt/1s/2019/09/16800/0004900057.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2022.

SCHLEMMER, Eliane. Hibridismo, multimodalidade e nomadismo: codeterminação e coexistência para uma educação em um contexto de ubiquidade. In: MILL, Daniel; REALI, Aline (Org.). Educação a Distância qualidade e convergências: sujeitos, conhecimentos, práticas e tecnologias. São Carlos: EdUFSCar, 2016, p. 61-85.

SOARES, Lucineide Nunes; CESÁRIO, Priscila Menarin. Educação híbrida na educação superior: um estudo sobre as estratégias mais desenvolvidas. EDUCVALE: Revista de educação do Vale do Jequitinhonha, [s. l.], v. 1, n. 2, p. 72-96, dez. 2019.

TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. 2. ed. São Paulo: Artesanato Educacional, 2017.

VELOSO, Braian. Incorporação orgânica da educação a distância nas universidades públicas. 2022. 404. Tese (Doutorado em Educação) – Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.

VELOSO, Braian; MILL, Daniel. Educação a Distância e Ensino Remoto: oposição pelo vértice. SciELO Preprints, São Paulo, p. 1-24, 2022. Disponível em: <https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/3506>. Acesso em: 17 nov. 2022a.

VELOSO, Braian; MILL, Daniel. Institucionalização da educação a distância pública enquanto fenômeno essencialmente dialético. Educação em Revista [online], 2022, v. 38. Disponível em: <https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/33842>. Acesso em: 05 dez. 2022b.

WEBER, Max. Metodologia das ciências sociais. Tradução de Augustin Wernet. 5. ed. [S. l.]: Campinas: Editora da Unicamp, 2016. 687 p.

Publicado

2023-04-25

Cómo citar

VELOSO, Braian Garrito; MILL, Daniel; MOREIRA, José António. Educação híbrida como tendência histórica: análise das realidades Brasileira e Portuguesa. Dialogia, [S. l.], n. 44, p. e23864, 2023. DOI: 10.5585/44.2023.23864. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/dialogia/article/view/23864. Acesso em: 19 dic. 2024.

Número

Sección

Dossiê n. 44: Educação híbrida – desafios e vitórias