O corpo para o capital: revisitando a história da Educação Física no Brasil

Autores

  • Sandro Mello Justo UFF

DOI:

https://doi.org/10.5585/dialogia.N14.2950

Palavras-chave:

Educação Física, Higienismo, Militarismo, Tecnicismo

Resumo

O presente estudo tem como objetivo revisitar a história da Educação Física no Brasil tendo como foco a análise das principais tendências conservadoras que a influenciaram ao longo de sua cristalização no cenário escolar: a tendência higienista, militarista e tecnicista. Localizando-as na construção de uma Educação Física escolar a serviço dos interesses da classe burguesa brasileira, analisamos como tais tendências serviram de pauta para a efetivação deste componente curricular a partir das necessidades materiais históricas que surgiram para a consolidação do capitalismo em nosso país. Percebemos, portanto, que a Educação Física escolar possuiu um papel fundamental na conformação da classe trabalhadora com a dominação burguesa, papel este que, na medida em que construiu uma visão conservadora da Educação Física escolar, também fez surgir a reflexão sobre a necessidade de sua superação a partir do diálogo desta área com teorias sociais críticas.

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Biografia do Autor

Sandro Mello Justo, UFF

Graduado em Licenciatura em Educação Física pela UFRJ em 2008 e especialista em Pedagogia Crítica da Educação Física pela mesma instituição em 2009. Atualmente mestrando em Educação pela UFF integrando o Núcleo de Estudos, Documentação e Dados sobre Trabalho e Educação (NEDDATE).

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Publicado

07.05.2012

Como Citar

JUSTO, Sandro Mello. O corpo para o capital: revisitando a história da Educação Física no Brasil. Dialogia, [S. l.], n. 14, p. 77–88, 2012. DOI: 10.5585/dialogia.N14.2950. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/dialogia/article/view/2950. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático: Educação e Linguagens