A desmoralização social da carreira docente

Autores

  • Valério Arcary IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo)

DOI:

https://doi.org/10.5585/dialogia.N13.2876

Palavras-chave:

carreira docente, desmoralização social, salário médio magistério, piso nacional magistério, escolaridade média

Resumo

Qualquer avaliação honesta da situação das redes de ensino público estadual e municipal revela que a educação contemporânea no Brasil, infelizmente, não é satisfatória. As razões identificadas para esta crise são variadas. É verdade que problemas complexos têm muitas determinações. Entre os muitos processos que explicam a decadência do ensino público, um dos mais significativos, senão o mais devastador, foi a queda do salário médio docente a partir, sobretudo, dos anos oitenta. Tão grande foi a queda do salário dos professores que, em 2008, como medida de emergência, foi criado um piso nacional. Os professores das escolas públicas passaram a ter a garantia de não ganhar abaixo de R$ 950,00, somados aí o vencimento básico (salário) e as gratificações e vantagens. Se considerarmos como referência o rendimento médio real dos trabalhadores, apurado em dezembro de 2010 o valor foi de R$ 1.515,10.[1] Em outras palavras, o piso nacional é inferior, apesar da exigência mínima de uma escolaridade que precisa ser o dobro da escolaridade média nacional.

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Biografia do Autor

Valério Arcary, IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo)

Vraduação em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1988) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (2000).

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Publicado

08.03.2012

Como Citar

ARCARY, Valério. A desmoralização social da carreira docente. Dialogia, [S. l.], n. 13, p. 193–198, 2012. DOI: 10.5585/dialogia.N13.2876. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/dialogia/article/view/2876. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos