Práticas educativas, linguagens e produção da diferença
DOI:
https://doi.org/10.5585/dialogia.N20.4724Palavras-chave:
Práticas educativas, Diferença, História CulturalResumo
Com este artigo, é proposta uma análise das práticas educativas para problematizar a produção da diferença, tendo em vista a cultura por meio das discussões da Nova História Cultural. Busca-se tratar analiticamente a escola como espaço disciplinar, biopolítico e de gestão das histórias de vida que tenta restringir as diferenças e forjar consensos utilitários. Questiona-se a história linear e contínua que alimenta a linearidade da vida e interroga-se a tentativa de adestrar estudantes e corpos por meio de estratégias de controle racistas. Ainda no artigo, visamos debater a respeito da relevância da cultura como processo de disputa de valores e de um conjunto de práticas sociais, bem como colocamos em xeque a confissão como captura dos desvios de normas culturais pelos registros escolares. Por fim, apresentamos uma descrição da história como perspectiva genealógica, em Foucault e suas inflexões com o campo da subjetividade e da diferença na educação, na modernidade.
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