Percepções (Auto)Formativas de Docentes na Educação em Prisões: caminhos para uma educação libertadora
DOI:
https://doi.org/10.5585/dialogia.n34.16718Palavras-chave:
Educação em Prisões, Formação, Profissão e VidaResumo
Esta Pesquisa busca analisar percepções (auto)formativas de professores da Educação para Pessoas em Situação de Restrição/Privação de Liberdade. A metodologia adotada através de uma abordagem qualitativa teve como objetivo compreender as repercussões das experiências vividas por cinco professores sobre o seu desenvolvimento profissional/pessoal, com dados coletados por meio de entrevistas semiestruturadas. A análise revelou aspectos relacionados as concepções de educação como um processo de formação e transformação; a importância de uma perspectiva ética para ensinar em ambientes de encarceramento; e a confiança no ser humano, como valores resultantes da relação educadores(as)-educandos(as). No que se refere às práticas pedagógicas, os(as) entrevistados(as) destacaram que apesar da carência de formação específica, se esforçam para implementar ações que potencializem a educação nos estabelecimentos penais como um instrumento capaz de propiciar aos que nela atuam e estão envolvidos, constantes reflexões sobre o ato em si, que mobilizam dimensões fundamentais da vida e da atuação profissional.Downloads
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