Linhas de forças nas teorias curriculares: entre árvores e rizoma
DOI:
https://doi.org/10.5585/51.2024.27639Palabras clave:
rizomas, currículo, educaçãoResumen
O objetivo do texto é problematizar as relações entre as linhas de forças que agenciam o pensamento educacional curricular contemporâneo tendo como referência as contribuições filosóficas deleuze-guattariano, especificamente os conceitos de arbóreo e rizomático. São destacadas as categorias currículo, fundamentos, princípios e linhas de forças. Discute a possibilidade de pensar o conceito de rizoma, aplicado às teorias curriculares pós-críticas. Como resultado da análise feita, destaca-se que as teorias curriculares pós-críticas, por meio de seus princípios e linhas de forças moleculares e de fugas, promovem o rompimento com modelos arbóreos presentes nas fundamentações dos currículos tradicionais e críticos. O pensamento rizomático, avesso às estruturas, oferece uma abordagem múltipla, heterogênea e crítica ao pensamento hierárquico.
Descargas
Citas
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1998.
APPLE. Michael W. Ideologia e currículo. Porto: Porto Editora, 1999.
BAUDELOUT, Christian; ESTABLET, Roger. La escuela capitalista. México: Siglo Vientiuno Editores, 1975.
BOBBITT, John Franklin. O currículo. Lisboa: Didática, 2004.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. A reprodução. Elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992.
BOWLES, Samuel; GINTIS, Herbert. Schooling in capitalist America. Londres: Routledge, 1976.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9.394/1996. Brasil, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 1996.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ministério da Educação e do Desporto: Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997.
CORAZZA, S. M. Os sentidos do currículo. Revista Teias, 11(22), 16 pgs. 2010.
DELEUZE, G. Diferença e repetição. Rio de Janeiro: Graal, 2018.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. 1-5. São Paulo: Editora 34, 1995.
DELEUZE, G.; PARNET, C. Diálogos. Lisboa: Relógio D'água, 1988.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. 42. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. 42. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
FREITAS, Luis Carlos de. Os reformadores empresariais da educação: da desmoralização do magistério à destruição do sistema público de educação. Educ. Soc., Campinas, v. 33, n. 119, p. 379-404, abr.-jun. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/es/v33n119/a04v33n119.pdf
GALLO, S. O aprender em múltiplas dimensões. Perspectivas da Educação Matemática, v. 10, n. 22, 10 jun. 2017.
GALLO, Sílvio. Currículo (entre) imagens e saberes. UNISINOS, Rio Grande do Sul, 2007.
GIROUX, H.; SHANNON, P. Education and Cultural Studies. New York: Routledge, 1997.
MARTINS, M. R. Educação e tecnologia: a crise da inteligência. Educação, 44, e 62/1–22, 2019.
NIETZSCHE, F. Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica. 2001.
TYLER, Ralph W. Princípios Básicos de Currículo e Ensino, Porto Alegre: Globo, 1974.
YOUNG, Michael. Knowledge and control. London: Macmillan, 1971.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Alessandra Aparecida Dias, Celso do Prado Ferraz de Carvalho
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.