Educação para as elites, escola para os vadios e violência para todos

Autores

  • José Luís Simões UFPE, Recife – PE

DOI:

https://doi.org/10.5585/dialogia.v5i0.891

Palavras-chave:

Elites. Escola. Vadios. Violência.

Resumo

Neste texto, discutimos o problema da violência escolar como parte do processo de civilização. Entendemos que não foi a escola que se tornou mais violenta do que no passado; a escola pública ampliou seu acesso, incorporou segmentos sociais que anteriormente eram excluídos das oportunidades de acesso à educação formal e, por fi m, adentrou no cotidiano de violências que assolam especialmente as grandes cidades brasileiras. O sistema escolar brasileiro se dividiu em dois: a escola pública, de qualidade precária e espalhada em praticamente todas as periferias das grandes cidades, atendiam os filhos de pobres; por oferecer uma educação de melhor qualidade, as escolas privadas, mais procuradas, eram freqüentadas pelos filhos das elites. O sistema escolar compôs, assim, o processo de transformação do Brasil em “berlíndia”, belga para poucos e indiano para a maioria da população.

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Biografia do Autor

José Luís Simões, UFPE, Recife – PE

Doutor em Educação – Unimep; Graduado em Educação Física – Unesp; Professor do Centro de Educação – UFPE.

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Publicado

02.04.2008

Como Citar

SIMÕES, José Luís. Educação para as elites, escola para os vadios e violência para todos. Dialogia, [S. l.], v. 5, p. 93–100, 2008. DOI: 10.5585/dialogia.v5i0.891. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/dialogia/article/view/891. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos